AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Mais de 400 horas no combate a incêndios

Foto: Ministério da Defesa

As Forças Armadas brasileiras já voaram mais de 400 horas de voos no combate às queimadas, em reconhecimentos de áreas estratégicas e no mapeamento de focos de calor. São 19 aeronaves da Marinha, do Exército e da Força Aérea empregadas desde o dia 24 de agosto.

Quatro aeronaves chilenas voaram por 138 horas e realizaram 105 surtidas com 374 ataques aos focos de incêndio. Três delas permanecem em Palmas (TO) para auxiliar as tropas locais no combate às chamas naquela região.

“A área de operações é maior do que a Europa Ocidental”, disse o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo. “Mas as Forças Armadas têm uma capilaridade muito grande na Amazônia e, com a cooperação entre todas as agências envolvidas, vamos cumprir a missão de combater as queimadas e os crimes ambientais”, garantiu.

O Ministério da Defesa divulgou que foram combatidos 1,7 mil focos de incêndio. Os militares também atuaram na repressão de crimes ambientais: 73 pessoas foram detidas e 237 termos de infração foram lavrados, que resultaram na aplicação de R$ 55 milhões em multas.

As Forças Armadas também destruíram 18 acampamentos ilegais, apreenderam 143 veículos e mais de 24 mil litros de combustível. Além disso apreenderam ainda escavadeiras, motosserras e moto bombas.

Mais de 9 mil homens e mulheres atuam no combate às queimadas no âmbito da Operação Verde Brasil. A ação é executada por militares das Forças Armadas coordenados com órgãos de controle ambiental e de segurança pública, para o combate às queimadas e repressão ao desmatamento da floresta e do garimpo ilegal.

Foto: Ministério da Defesa

No momento, estão sendo empregados cerca de 260 viaturas, 60 embarcações, e 19 aeronaves. Durante as operações as Forças Armadas trabalham em conjunto com agências federais, estaduais e municipais, como polícias militares, civis e Corpos de Bombeiros militares das Unidades da Federação envolvidas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

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