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Que tal o Bandeirante ser substituído por um avião nacional?!

Além do mercado militar, o ATL-100 também poderá atender a empresas civis

Em 1968 uma equipe do então Centro Técnico Aeroespacial conseguiu fazer voar pela primeira vez o chamado Projeto IPD-6504, que viria a se tornar o avião Bandeirante, fabricado pela Embraer, empresa criada por conta do sucesso daquele protótipo. Agora, 50 anos depois, uma empresa fomentada no mesmo local pretende lançar o seu sucessor: o ATL-100.

Trata-se do projeto de um bimotor de asa alta com peso máximo de 19.000 libras (o do Bandeirante é de 12.500). A velocidade máxima deve alcançar 430 km/h, praticamente a mesma. E o alcance máximo é estimado em 2.015 km (o Bandeirante vai a 1.900 km). Isso será o suficiente para atingir qualquer ponto da Amazônia brasileira a partir da cidade de Manaus (AM).

As principais diferenças do ATL-100 frente aos modelos antigos estarão nas tecnologias de bordo, que devem ajudar a baixar os custos de operação, nas facilidades proporcionadas pelo perfil de asa alta e, principalmente, por contar com uma rampa de carga. O modelo terá um espaço maior não apenas que o Bandeirante, mas poderá substituir também modelos como o Cessna 208 Caravan, Let 410, o Do-228 e o DHC-6.

O projeto é da empresa Desaer, um dos frutos da incubadora do atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

Assista ao vídeo sobre o projeto:

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