AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Avança desenvolvimento do caça britânico de sexta geração

Imagem: BAE Systems

A Royal Air Force deve contar com um número significativo de caças de sexta geração Tempest. É o que afirmou o Secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, durante visita à fábrica da BAE Systems em Warton, no último dia 29. Questionado se o uso de aeronaves não tripuladas pode reduzir as encomendas do Tempest, o político respondeu que o caça não será o “produto de boutique”. “A quantidade é importante,” disse. Até 2024 o Reino Unido deve tomar decisões a respeito do número de caças a serem produzidos, bem como as proporções entre as versões tripuladas e não tripuladas.

O Secretário de Defesa esteve na unidade da BAE Systems para anunciar o primeiro contrato de US$ 348 milhões de dólares para as fases iniciais do desenvolvimento. Isso vai permitir os primeiros passos para o desenvolvimento do caça, já batizado de Tempest, mas também conhecido pela sigla FCAS, de Future Combat Air System. Somente a fase de desenvolvimento deve envolver, pelo menos, oito vezes esse valor.

A fábrica da BAE Systems passou a ser chamada de “Factory of the Future”, por ser a primeira do seu tipo, com novas tecnologias que possibilitam técnicas avançadas de produção. O projeto também deve contar com o apoio da Leonardo, Rolls Royce e MBDA. Os governos da Suécia e a Itália também são parceiros.

A expectativa é de que o Tempest entre em serviço daqui a aproximadamente quinze anos. Entre as tecnologias propostas estão soluções de inteligência artifical, sistemas autônomos e um novo radar com múltiplas frequências de operação, capaz de coletar e processar dados até 10.000 vezes mais rapidamente que os modelos atuais.

No caso do Reino Unido e da Itália, o Tempest deve substituir os atuais Eurofighter. Na Suécia, o futuro caça de sexta geração é planejado como um substituto do Gripen, inicialmente os das versões C/D.

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