O fato de a Rússia ter o maior território do mundo e o alcance das novas armas permitirá que o futuro bombardeiro estratégico, o PAK DA, tenha um cenário de emprego atípico: o objetivo é que o jato stealth lance suas armas ainda sobre território russo ou nas proximidades. Isso significa que em um eventual conflito, o PAK DA deve operar sob a cobertura da própria defesa antiaérea do País.
Para isso, os bombardeiros stealth deverão contar com os mísseis Kh-555 e Kh-101, com alcances de 5.000 km. “Os novos bombardeiros estratégicos podem realizar sua missão basicamente sem sair das fronteiras russas e permanecer sob a proteção dos sistemas de defesa aérea”, explica o professor da Academia de Ciências Militares, Vadim Koziúllin.
O PAK DA poderá voar a velocidades subsônicas, de até 1.190 km/h, ou seja, significativamente menor que a velocidade do atual bombardeiro estratégico Tu-160 Blackjack, que atinge até 2.200 km/h. Todos os armamentos, entre eles mísseis de cruzeiro de longo alcance e mísseis hipersônicos, estarão localizados dentro da fuselagem para diminuir a visibilidade do avião nos radares. A carga bélica deve ficar em 40 toneladas.
“O equipamento de bordo da aeronave será automatizado o máximo possível. Os engenheiros estão experimentando o uso do bombardeiro no modo não tripulado. Também se presume que o bombardeiro será capaz de controlar grupos de veículos aéreos não tripulados e usar todos os tipos de mísseis ar-ar”, explica o professor Koziúllin.
Segundo os jornais militares russos, diversos elementos do avião em tamanho real já passaram por uma série de testes para avaliar a visibilidade do radar. Os primeiros PAK DA têm entregas para as Forças Aéreas da Rússia programadas para 2027.
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Se a Rússia atingir essas capacidades com o PAK DA, um passo gigantesco na defesa, então uma barreira muito elevada estará posta aos adversários de Moscou. Perguntinha básica: os Estados Unidos, principal rival dos eslavos estavam fazendo o que enquanto a aeronave de Putin estava sendo desenvolvida que não apresenta algo que possa se contrapor às ambições do leste europeu? .
Nesse caso não importa muito o avião, os Tu-160 e todos os outros que carregam mísseis de cruzeiro podem fazer isso atualmente. Mas existem missões mais complexas que não podem ser resolvidas dessa forma.
Eles estão apostando tudo no B-21 Raider, que deverá realizar seu primeiro voo em 2023
Os bombardeiros russos atuais já podem atirar de dentro da Rússia, no caso depende do míssil e não da aeronave.