AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Bombardeiros russos não dão descanso para a OTAN

Foto: Royal Air Force

Enquanto os países europeus lutam contra a disseminação do novo Corona Vírus, a Rússia não dá descanso para as defesas aéreas. No dia 12, dois bombardeiros supersônicos Tupolev Tu-160 fizeram uma missão de mais de 15 horas causando um aumento do nível de alerta das forças de OTAN.

Foto: Royal Air Force

Caças F-16AM da Royal Norwegian Air Force , Rafale da Armée de l’air e Typhoon FGR4 da Royal Air Force interceptaram os bombardeiros, que sobrevoaram apenas águas internacionais, porém próximos dos países da OTAN e em uma rota que permitiria atacar vários países da região. Os caças se limitaram a tirar fotos dos Tu-160 batizados com os nomes “Nikolay Kuznetsov” e “Vasily Reshetnikov”. Ambos realizaram vários procedimentos de reabastecimento com aviões Il-78.

Hoje, a Rússia possui catorze bombardeiros Tu-160 operacionais. Capazes de atingir Mach 2, os aviões podem levar até 45 toneladas de armamentos convencionais ou nucleares.

Foi a terceira vez que a Força Aérea da Rússia “deu trabalho” em apenas seis dias. De acordo com a Royal Air Force, os voos acontecem em espaço aéreo internacional, mas descumprem os protocolos internacionais de tráfego aéreo, o que leva às interceptações.

No dia 11, dois patrulheiros de longo alcance Tupolev 142, acompanhados por um reabastecedor Il-78 e de caças MiG-31 Foxhound, provocaram interceptações de Typhoon do Reino Unido, F-16 da da Noruega, Rafale da França e EF-18A da Espanha. No dia 9, caças F-22 dos Estados Unidos e CF-18A do Canadá precisaram interceptar outro par de Tu-142, só que na costa do Alaska.

Na época do acidente nuclear em Fukushima, no Japão, a Rússia também manteve uma rotina diária de voos de bombardeiros próximo ao espaço aéreo japonês.

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