AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Caças F-35 assumem linha de frente da defesa da OTAN

F-35A da Itália durante testes nos EUA. Foto: Aeronautica Militare

Quatro caças F-35 Lightning II da Força Aérea da Itália pousaram no dia 30 de abril na Base Aérea de Amari, na Estônia. É a primeira vez que caças de 5º geração assumem a missão de defesa aérea da OTAN sobre o Mar Báltico, local de constantes encontros com aeronaves da Rússia.

Os F-35 agora deslocados para a Estônia pertencem ao 13° Gruppo da Aeronautica Militare, sediado na Base Aérea de Amendola, no sul da Itália. O país foi o primeiro da Europa a receber o F-35 e declararam sua capacidade operacional em novembro de 2018. A dúvida, agora, é se para a missão de interceptação os F-35 vão voar em configuração stealth ou não. A primeira opção pode significar expor a assinatura eletrônica do jato para eventuais aeronaves de inteligência russas.

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A Itália já havia empregado seus F-35A nesse tipo de missão de defesa aérea em prol da OTAN em 2019 e 2020, porém a partir da Islândia. Na última ocasião, os F-35 fizeram a interceptação de três Tupolev Tu-142 em espaço aéreo internacional. Em 2017, a USAF chegou a enviar dois F-35A para a Base Aérea de Amari, porém por poucos dias.

A missão de defesa aérea no Báltico é realizada em rodízio entre as forças aéreas da OTAN, e os F-35A italianos substituem os Eurofighter da Alemanha, que estavam lá desde agosto. Ao todo, os caças alemães registraram 900 horas de voo e realizaram 40 interceptações.

Mais ao sul, em Šiauliai, na Lituânia, no dia 29 de abril quem deixou a missão, também com um saldo de cerca de 40 interceptações, foram os Eurofighter Typhoon da Força Aérea da Itália. Ali, foram substituídos por sete caças do mesmo tipo, porém operados pela Espanha.

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