ESPAÇO

Boeing tropeça na corrida espacial

Se na Terra a Boeing tem tido problemas com aviões impedidos de operar, no espaço a sorte da empresa também não está em alta. Nesta sexta-feira, um foguete Atlas decolou com uma cápsula CST-100 Starliner, a principal aposta da empresa para conquistar o mercado deixado em aberto pelos ônibus espaciais. Mas a nave foi incapaz de realizar o voo conforme o planejado e deve retornar à Terra sem se acoplar à Estação Espacial Internacional.

Jim Bridenstine, da NASA, disse no Twitter que houve uma queima de combustível maior que o planejado. O pouso em 48 horas a ser realizado no deserto do Novo México está mantido, mas o acoplamento com a estação foi descartado. A CST-100 Starliner deve voar com sete tripulantes, mas esse era um teste não tripulado.

Ainda não há informações sobre um possível adiamento do primeiro voo tripulado, previsto para ocorrer na primeira metade de 2020 com um trio de astronautas norte-americanos: o veterano Christopher Ferguson (58 anos), ex-piloto de F-14 Tomcat e comandante de Ônibus Espacial em duas missões; o engenheiro Mike Fincke (52), veterano de missões espaciais na Soyuz e no Ônibus Espacial, tendo 381 dia de espaço; e a aviadora de caça Nicole Mann, que nunca foi ao espaço, mas foi piloto de testes da US Navy após realizar mais de 200 pousos a bordo de porta-aviões e 47 missões reais de combate no Iraque e no Afeganistão.

Ainda que o problema na missão não tripulada ainda não tenha sido totalmente desvendado, Jim Bridenstine sugeriu que, caso esses astronautas estivessem a bordo, certamente teriam resolvido o problema.

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