AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Empresa critica Alemanha

Em 2019 a Alemanha completou 40 anos de operações com o Tornado. Um total de 247 foram recebidos, tendo atuando na Bósnia, Kosovo e Afeganistão

A Lockheed Martin, fabricante dos caças F-35 Lightning II, elevou o tom das críticas à Alemanha. O país comandado por Angela Merkel já anunciou que os cerca de 80 caças de ataque Tornado, já em fim da vida útil, devem ser substituídos por modelos Boeing F-18 ou Eurofighter Typhoon, dos quais o país já conta com 148 unidades para a defesa aérea.

A decisão frustrou os planos da empresa norte-americana, que teme ver outros países da OTAN também optarem por aeronaves mais baratas que os seus F-35. “Enquanto muitos países estão investindo em tecnologia de caça de quinta geração, optando pelo F-35, a Alemanha, que tem o maior orçamento de defesa, acaba de dar esse passo retrógrado”, afirmou ao jornal Financial Times ou vice-presidente da Lockheed para a Europa, Jonathan Hoyle.

Segundo ele, diplomatas de outras nações expressaram desapontamento pela decisão alemã por se preocuparem com operações aéreas futuras. “Quando colaboramos operacionalmente, se você estiver voando com jatos furtivos de quinta geração, você não quer um jato de quarta geração no meio de suas operações porque todos podem ver isso”, argumentou.

A Itália e o Reino Unido, também parceiros no projeto do Eurofighter, operam o caça juntamente com o F-35. Na OTAN, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e Turquia também encomendaram a aeronave. Grécia, Polônia, Romênia e Espanha, esta última usuária de Eurofighter Typhoon, estão próximos de assinar a contratos para compra do F-35.

Só os EUA devem comprar 2.663 caças F-35. Cada um custa pelo menos 89 milhões de dólares

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