AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

EUA mandam porta-aviões para Taiwan, China responde com 28 aeronaves

F/A-18E Super Hornet do Strike Fighter Squadron (VFA) 146 “Blue Diamonds” durante operações no Mar da China. Foto: Dartañon D. De La Garza / US Navy

Um total de 13 aeronaves militares chinesas, incluindo oito bombardeiros H-6K, passaram no último sábado próximos à ilha de Taiwan, em uma área geopolítica tensa que atualmente recebe a visita do porta-aviões USS Theodore Roosevelt. A própria imprensa estatal chinesa confirmou os voos e os classificou como “rotina”.

De acordo com a imprensa chinesa, o exercício de “rotina” realizado pelas suas forças armadas envolveram os oito H-6K, um avião de patrulha marítima Y-8 e quatro caças Shenyang J-16, modelo chinês desenvolvido a partir do Sukhoi Su-30 Flanker com novo radar AESA e motores Shenyang WS-10A. Já os H-6K se destacam pela capacidade de ataque naval: oito aeronaves podem fazer um ataque de saturação com 48 mísseis.

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H-6K escoltado por caças Flanker
Foto: China Military

No dia seguinte, mais um voo de “rotina”: quatro caças J-16, dois Sukhoi Su-30 Flanker, seis caças J-10, dois Y-8 de patrulha marítima e um Y-8 de reconhecimento. Ao todo, foram 28 aeronaves na área de tensão em dois dias. E eles não foram notados apenas pelas forças de Taiwan.

Isso porque a palavra “rotina” também foi usada pela US Navy para explicar os treinamentos que serão realizados pelo porta-aviões no Mar do Sul da China, iniciados no último sábado. A movimentação militar ocorre poucos dias após Joe Biden assumir a cadeira na Casa Branca.

A US Navy informou que o Grupo Carrier Strike Group é composto também pelo cruzador USS Bunker Hill (CG 52) e pelos destróiers USS Russell (DDG 59) e USS John Finn (DDG 113). Na parte aérea, há quatro esquadrões com F/A-18E/F Super Hornet e um com caças de guerra eletrônica EA-18G Growler, além de aeronaves de apoio.

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