ESPAÇO

Europa quer protagonismo na exploração da Lua e de Marte

A Agência Espacial Europeia (ESA) quer ter papel central para a nova era da exploração espacial global, para a Lua e para Marte. Para isso, pretende trabalhar tanto com parceiros existentes (por exemplo, os EUA) e novos (por exemplo, a China). Essa foi uma das decisões tomadas no encontro de ministros representantes dos 22 países-membros, realizado esta semana em Madri.

Os ministros foram apresentados à proposta “Space19+”, que trata o futuro da Europa no Espaço. Ela contêm um roteiro para a ESA e a União Europeia continuarem a financiar e a implementar programas espaciais na Europa de uma forma sustentável e eficiente, mas também estabelece uma visão para o funcionamento interno da Agência para se adaptar à mudança de paradigma no setor espacial e contêm a proposta de programas espaciais do Diretor-Geral da ESA, a realizar pela Agência após 2019.

Entre as principais decisões mais importantes que os Estados-Membros enfrentarão no Space19+ estão restaurar o programa científico da ESA como líder mundial na física do Universo, invertendo o longo declínio do poder de compra do Nível de Recursos; tornar a Europa central para a nova era da exploração espacial global – para a Lua e para Marte – trabalhando com parceiros existentes (por exemplo, os EUA) e novos (por exemplo, a China); associar-se à indústria para obter crescimento econômico e benefícios sociais em campos de aplicações tradicionais, bem como no novo domínio emergente de segurança e proteção espacial (por exemplo, satélites em comunicações globais 5G, gestão de ameaças de condições climáticas extremas e possibilidade de novas oportunidades e mercados no espaço, como serviços em órbita) por meio de parcerias e projetos tradicionais, como aqueles que pressionam por mais envolvimento e responsabilidade industrial; e reforçar a inovação tecnológica spin-in e spin-off.

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