AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

EXCLUSIVO: Veja as fotos dos Super Tucano entregues ao Mali

Com exclusividade, mostramos aqui fotos dos primeiros quatro Embraer EMB-314 Super Tucano entregues para a Força Aérea do Mali, fotografados pelo fiscal de pátio da Infraero, Josenildo Vicente da Silva, durante sua passagem por Recife (PE), no voo de entrega. Em 2015, a nação africana assinou contrato para a aquisição de seis EMB-314 Super Tucano, a serem fabricados pela Embraer, no Brasil. Em dezembro do ano seguinte, dois exemplares foram identificados e fotografados no Brasil, aparentemente, passando por testes antes da entrega. Bastante notado então, foi o fato de que as duas aeronaves vistas possuíam as grandes blindagens extras externas, nas laterais da fuselagem, protegendo os cockpits dos dois tripulantes, similares às dos Super Tucano produzidos nos EUA, pela empresa Sierra Nevada, parceira da Embraer no contrato com o Governo estadunidense, pelo qual estes aviões tem sido fornecidos para “nações amigas” de Washington, como o Afeganistão e o Líbano.

Curiosamente, porém, na semana passada, em 7 de julho (sábado), quatro Super Tucano pousaram no final da tarde em Recife, em voo de entrega para a Força Aérea de Mali, e estas aeronaves, ao menos externamente, eram absolutamente iguais às empregadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), ou seja, sem as grossas blindagens extras externas protegendo os cockpits.

Os aparelhos portavam as matrículas temporárias brasileiras: PT-ZTF, -ZTI, -ZTJ e -ZTN.

No domingo, com a chegada de um C-130 Hercules que os acompanharia na travessia do Atlântico, até a Ilha do Sal, os quatro EMB-314 decolaram, deixando Recife às 10h00 (manhã).

A reportagem de ASAS apurou que os quatro aparelhos vistos em Recife são os primeiros a serem entregues ao Mali. E também pôde entender as diferenças vistas entre os dois exemplares em testes fotografados no final de 2016 e os quatro aparelhos vistos agora em entrega. Ocorre que, do contrato para seis Super Tucano, quatro são para apoio aproximado/ataque leve, enquanto dois receberão sistemas e sensores avançados para missões de vigilância, como monitoramento de fronteiras. Deste modo, os quatro agora entregues devem compor exatamente a primeira variante; enquanto os dois aparelhos vistos em testes no Brasil no final de 2016, e ainda não entregues, compõe a segunda variante do Mali.

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