A Real Força Aérea da Holanda agora tem a capacidade de realizar ataques com alcance global. No dia 13 de junho, dois caças F-35A decolaram de Goose Bay, no leste do Canadá, para fazer um ataque surpresa ao estande de tiro de Vileland, na Holanda, com bombas GBU-49 Paveway II. As aeronaves pousaram na Base Aérea de Volkel, também na Holanda, após oito horas de voo e nove mil quilômetros percorridos.
“A proposta do Rapid Reaction Deployment é que vários F-35s podem ser deslocados em 24 horas, tendo total capacidade de se manter operacionais em qualquer parte do mundo para realizar missões, para isso contando com aviões de reabastecimento em voo e de transporte. Isso pode ser feito em um ambiente com alta ameaça, dia e noite e em todas as condições climáticas”, afirma o comunicado oficial da Real Força Aérea da Holanda.
Nessa missão, todo o deslocamento dos F-35A foi apoiado por um jato C-17A. Já o deslocamento teve o suporte de dois KDC-10, um dos quais apresentou problemas. A ideia era que a missão fosse realizada diretamente a partir da Base Aérea de Edwards, na Califórnia, mas foi necessário realizar o pouso no Canadá. Os aviões-tanque decolaram da Holanda e encontraram os caças sobre o Atlântico.
A missão também marcou o primeiro lançamento de bombas de caças F-35 da Holanda em um estande de tiro no seu país. Para ampliar o treinamento, o alvo foi indicado por forças especiais em solo, tal como ocorreria em uma situação de combate real.
O Rapid Reaction Deployment holandês é baseado no Rapid Raptor, o conceito da Força Aérea dos Estados Unidos para deslocar quatro caças F-22 para qualquer parte do mundo em menos de 24 horas.
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