Entre os dias 18 e 22 de janeiro, um jato E-3F AWACS (Airborne Early Warning and Control) esteve na Guiana, território francês vizinho ao Brasil. O objetivo foi treinar a vigilância do espaço aéreo contra invasores em qualquer nível de voo.
A Armée de l’air e de l’espace não enviou nenhuma aeronave de caça: o exercício foi realizado com o esquadrão Antilles-Guyane, que conta com três aviões CASA CN-235, além de cinco helicópteros SA330 Puma e quatro AS555AN Fennec. A unidade está sediada na Base Aérea Capitaine François Massé, localizada a 20 km de Caiena e que auxilia nas operações do Centro Espacial de Kourou.
De acordo com a Armée de l’air e de l’espace, o objetivo foi treinar a cadeia de comando para uma defesa aérea permanente na Guiana Francesa. Caso necessário, caças, aviões-radar e reabastecedores podem ser enviadas para reforçar a vigilância na área, onde já há uma bateria de artilharia antiaérea e um sistema de controle do espaço aéreo.
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A Guiana Francesa é o último território continental nas Américas ainda sob a soberania de um país europeu. Na região, a França também tem como possessões as ilhas de Guadalupe e Martinica, que em 2020 receberam um porta-helicópteros para atender à população no contexto da pandemia de Covid-19.