AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Governo investe na aviação na Amazônia e Azul expande rotas

Foto: Torcedor Mateense

A Azul anunciou nesta quinta (dia 10) o maior plano de expansão regional da história da aviação comercial brasileira no Amazonas. A empresa planeja adicionar à sua malha aérea oito novos destinos no estado ainda no segundo semestre deste ano. Em São Gabriel da Cachoeira, os voos serão iniciados em 3 de agosto. As operações para Barcelos, Apuí, Eirunepé, Itacoatiara, Humaitá, Borba e Novo Aripuanã terão seu início após a conclusão dos investimentos em infraestrutura aeroportuária. Todas as cidades receberão os Cessna Gran Caravan, com exceção de Eirunepé, que terá operações com o ATR 72-600 e São Gabriel da Cachoeira, onde irá operar um Embraer 195 E1.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, desde 2019, o Governo Federal já investiu cerca de R$ 200 milhões no incremento da aviação regional, seja através de projetos, compra de equipamentos de navegação aérea ou revitalização dos aeroportos. “Muitos dos aeroportos foram construídos nas décadas de 50, 60 e 70, e aos poucos, foram sendo deixados de lado, sem uma manutenção e operação corretas. Justamente por isso, estamos fazendo esse trabalho de revitalização e colocando esses aeroportos em condições de infraestrutura para atender a operação comercial, adequando ao porte das aeronaves demandadas”, explicou o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann.

Alguns aeroportos regionais também receberão aporte da iniciativa privada por fazerem parte dos blocos leiloados pelo Ministério da Infraestrutura. Foi o que ocorreu na sexta rodada, com o Bloco Norte, formado por Manaus (AM), Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR). O mesmo será visto nos leilões da sétima rodada, em 2022.

Além disso, o Governo Federal trabalha para a desestatização de aeroportos regionais através de parcerias público-privada (PPP). Um projeto-piloto está em fase inicial justamente voltado para o Amazonas, propondo a concessão de oito aeroportos: Parintins, Carauari, Coari, Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Lábrea e Maués, com investimentos previstos de R$ 380 milhões.

“É uma região onde o transporte aéreo é necessário, mas onde os municípios são pequenos em termos de receitas e acabam não tendo tantos recursos para poder operar os próprios aeroportos”, disse o diretor de investimentos da SAC, Eduardo Bernardi. “Em uma situação de emergência, as pessoas precisam viajar até dois dias de barco para ter acesso a um hospital. De avião, isso levaria uma hora ou até menos.”

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