AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Mirages 2000 do Peru virão para a Cruzex

Os Mirage 2000 peruanos viram ao Brasil pela primeira vez para um exercício na CRUZEX 2018

A Força Aérea Brasileira confirmou a lista de aeronaves que vão participar da edição 2018 do exercício Cruzeiro do Sul, a Cruzex. A principal novidade virá do Peru: o país andino participará com quatro caças Mirage 2000 e mais quatro jatos de ataque A-37B Dragonfly.

Os Mirage 2000 peruanos foram adquiridos novos da França, em 1986. Em 2014, passaram por um processo de atualização dos motores e de aviônicos.

Essa será a estreia do Peru em atividades aéreas na Cruzex. Em 2006, o país iria participar com seus A-37B, mas um acidente com um deles no voo de deslocamento levou ao cancelamento da participação.

Além dos Mirage 2000 peruanos, destaque também para a presença de doze F-16 Fighting Falcon, sendo seis dos Estados Unidos e seis do Chile. Completa a frota de caças o Uruguai, com quatro A-37B Dragonfly, e o Brasil, com F-5EM, A-1M, RA-1, A-29 e AF-1 da Marinha do Brasil.

Os jatos navais, inclusive, acabaram de participar do exercício BVR, realizado pela FAB como uma preparação para a Cruzex.

A França não irá trazer caças: sua participação aérea se dará com um CASA CN-235, versão encurtada do Airbus C-105 Amazonas utilizado pela Força Aérea Brasileira. Já o Canadá repetirá a participação de 2013, com dois CC-130J, a versão mais moderna do Hércules. O Chile e os Estados Unidos, cada um, trarão um reabastecedor KC-135 Stratotanker.

A FAB irá ainda participar com C-767, R-99, E-99, C-130, KC-130, SC-105, C-105, C-95, C-97 e helicópteros H-36 Caracal.

Cenas como essa irão acontecer na Cruzex 2018, voltada para a chamada guerra assimétrica

Forças Especiais

O número de caças será menor que o visto nas edições anteriores, por outro lado, a Cruzex terá uma presença forte de forças especiais. Brasil, Portugal, Estados Unidos, Chile e França terão esse tipo de tropa envolvidas no exercício. A FAB utilizará ainda sua Brigada de Defesa Antiaérea. O Canadá também enviará militares que farão parte dos exercícios de busca e salvamento em combate (CSAR).

Bolívia, Venezuela, Reino Unido, Suécia e Índia enviarão observadores militares. E a Alemanha participará com um palestrante para um simpósio que ocorrerá ao término das atividades aéreas.

A expectativa da FAB é realizar entre 1.200 e 1.300 horas de voo. Todas as atividades vão ocorrer a partir da Ala 10, em Natal (RN).

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