AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Porta-Helicópteros brasileiro testa uso do NVG

Pouso com VVG a bordo do PHM Atlântico Foto: Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil se prepara para operar seu porta-helicópteros Atlântico com plena capacidade noturna. No dia 27 de maio, foram realizados pousos e decolagens com o uso de óculos de visão noturna (NVG).

Além de treinar os tripulantes das aeronaves, o exercício também serviu como teste para o sistema de iluminação da embarcação, que precisa ser adequado para o uso de NVG. Após a certificação de segurança será possível ter operações noturnas com o uso do equipamento.

Uma das principais vantagens do NVG é dificultar a sua própria identificação. Isso porque operações noturnas são realizadas há décadas com o auxílio de luzes. Porém, com o NVG é possível operar com um nível reduzido de luminosidade, mantendo o porta-helicóptero e as aeronaves ocultos a observadores sem óculos NVG. O próprio sistema de iluminação precisa ser especial, pois o equipamento é feito para ressaltar fontes de luz de baixa intensidade.

O Atlântico foi projetado para operar com até sete aeronaves em seu convoo e 12 no hangar. O porta-helicópteros tem plena capacidade para receber todos os tipos em uso na Marinha, entre eles os de maior porte: SH-16 Sea Hawk, UH-15 A/B Caracal e UH-14 Super Puma. Também já foram realizados treinamentos com aeronaves H-36 da Força Aérea Brasileira.

A composição da ala aérea pode variar de acordo com o tipo de missão a ser cumprida. No caso de missões de combate contra outras unidades de superfície (ASuW – Anti-surface warfare) ou submarinas (ASW – Anti-submarine warfare), os SH-16 e UH-15B serão prioritários, por possuírem equipamentos como sonar e radar, além de poderem lançar mísseis e torpedos. Por outro lado, para apoiar ações de fuzileiros navais, o componente aéreo poderá contar com uma maior quantidade de UH-15A e UH-14, voltados para transporte.

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