Prevista para o fim de 2019 e depois para o início de 2020, a parceria entre a Boeing e a Embraer deve ser uma realidade só no fim de março do próximo ano. O novo contratempo foi causado pela União Europeia: a comissão antitruste do bloco solicitou informações mais detalhadas.
Conforme noticiou a agência de notícias Bloomberg, a Comissão Europeia avalia se o acordo pode significar a eliminação total da Embraer, resultando em maior concentração de mercado e a prática de preços mais altos no setor. O prazo de março de 2020 foi estimado pelas empresas, pois o órgão de regulação não deu qualquer agenda para o parecer.
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Tanto a Boeing quanto a Embraer dizem encarar com naturalidade o pedido de detalhamento. A Boeing Brasil Commercial, que ficará com todo o setor de aviação comercial atualmente da Embraer, teve a sua criação aprovada pelos acionistas das empresas, mas depende do parecer favorável dos órgãos regulatórios mundiais.
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