Começaram a circular na internet imagens gravadas a partir de um avião de patrulha marítima e guerra anti-submarina Il-38 May da aviação naval russa voando próximo a um porta-aviões do Estados Unidos, enquanto é seguido de perto por um caça F-18E Super Hornet. Na continuação das imagens, aparece ainda um F-15K da Força Aérea da Coreia do Sul. Os dois caças estão armados com mísseis ar-ar.
As imagens, porém, parecem ter sido gravadas em 2013. É o que sustenta uma análise postada no site The Aviationist. O porta-aviões mostrado, o USS George Washington, entrou na doca em 2017 para realizar reparos, e está lá até hoje. Já o caça faz parte do esquadrão VFA-27 Royal Maces, que fez parte da ala aérea do George Washington até 2015. Outra evidência é que o F-18E mostrado, com número de série 158363, aparentemente utilizou o tanque de combustível ventral na cor preta somente no deslocamento realizado em 2013.
De todo modo, a divulgação do vídeo só lança mais tensões públicas entre a Rússia e potências ocidentais. No último mês, episódios de interceptações, de ambos os lados, provocaram críticas sobre o profissionalismo das partes.
Leia também:
Russo “brincou de Top Gun” com a US Navy
OTAN interceptou o “Pérola Negra” russo
Russos mostram como é ser interceptado pela OTAN
F-22 interceptam avião russo perto do Alasca
Americanos reclamam de russos, mas chineses reclamam de americanos
A OTAN divulgou um vídeo em que caças F-16AM da Força Aérea da Bélgica interceptam jatos Su-24, Su-27 e Su-30 russos sobre o Mar Báltico, no dia 17 de abril. Os caças belgas estavam na missão de defesa aérea da OTAN realizada a partir da Lituânia. Os caças russos estavam próximos ao USS Donald Cook, navio da US Navy.
Já no dia 25 de abril, foi a vez dois caças Sukhoi Su-27 Flanker russos decolarem do exclave de Kaliningrado para interceptarem um F-16 da Bélgica.
Todas as interceptações aconteceram em espaço aéreo internacional.
