A Força Aérea Portuguesa divulgou ter realizado quase 80 horas de voo, ao longo de um mês, como parte da Operação Irini, uma iniciativa de países europeus para assegurar o embargo de armas à Líbia decretado pelas Nações Unidas. Um P-3C CUP+ foi usado na missão.
A missão dos portugueses foi monitorar as rotas marítimas e aéreas para prevenir o fornecimento de armamento e equipamento militar a facções líbias. Os voos foram realizados até 5 de novembro.
A capacidade aeronaval da Força Aérea Portuguesa é relevante. Além de ter capacidade de cuidar de suas últimas possessões ultramarinas, como a Madeira e os Açores, há colaboração crescente em missões internacionais.
A partir de 2010, o país trocou seus seis antigos P-3P (P-3B comprados usados da Austrália) por cinco P-3C comprados de segunda mão dos Países Baixos e que passaram por uma atualização, incluindo o novo radar EL/M-2022, sistemas de guerra eletrônica, sensor eletro-óptico MX-15 e sistema acústico renovado. O batismo de fogo ocorreu na operação Ocean Shield, a serviço da OTAN no Oceano Índico, em missões de combate à pirataria.
Em 2024, foram incorporados mais seis P-3C, dessa vez usados pela Alemanha. Todas as aeronaves são operadas a partir da Base Aérea de Beja, pelo 601º Esquadrão.
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