O think tank Foreign Policy Research Institute (FRPI) publicou um relatório com uma análise detalhada sobre o ataque de drones iranianos sobre Israel na noite de 13 e 14 de abril de 2024. Entre os detalhes revelados, está o fato de que Israel já teria empregado uma versão modificada dos mísseis AiM-9 Sidewinder para se contrapor ao tipo de ameaça.
Em serviço com dezenas de forças militares desde os anos 50, o Sidewinder se destaca pela simplicidade de operação, baixo preço e efetividade para o combate visual. As versões cada vez mais atualizadas têm aprimorado as capacidades do sistema de busca infravermelho, mas os israelenses teriam percebido a ineficácia para alvos como os drones Shahed-136, de baixa assinatura térmica, baixa velocidade e pequenas dimensões.

A solução teria sido modificar os sistemas de busca dos AiM-9M de forma a torná-lo mais sensível. Outras modificações teriam sido feitas, porém, foram omitidas no relatório. É dito, ainda, que os novos AiM-9X são mais eficientes para esse tipo de missão, tanto por conta do buscador aprimorado quanto pela vetoração de empuxo.
O relatório se concentra mais nas severas dificuldades que israelenses, britânicos e norte-americanos tiveram para interceptar os drones. As dificuldades foram tanto para detectá-los quanto para empregar armamento de maneira eficaz.
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