Começa em 2026 e segue em 2027 o projeto de ampliação da cobertura ADS-B (Automatic Dependent Surveillance–Broadcast) sobre as bacias petrolíferas do litoral sudeste. Serão contempladas quatro bacias petrolíferas (Santos, Campos, Campos Sul e Espirito Santo), com a instalação de estações em onze plataformas offshore e quatro sítios em terra. De acordo com dados do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) e concessionárias de aeródromos locais, a região é responsável por mais de cem mil voos de helicópteros por ano.
O objetivo prático é aumentar a segurança, a eficiência e a previsibilidade das operações offshore em áreas que concentram intenso tráfego aéreo da indústria de óleo e gás, sobretudo voos de helicópteros entre o continente e as plataformas. A iniciativa é conduzida pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica.

Segundo o vice-diretor do DECEA, Major-Brigadeiro Alexandre Arthur Massena Javoski, a ampliação da cobertura ADS-B representa avanço consistente no gerenciamento do tráfego offshore. “São áreas de alta complexidade operacional. A adoção do ADS-B amplia a segurança dos voos, melhora a capacidade de monitoramento e contribui para operações mais eficientes, alinhadas aos padrões internacionais”, afirmou.
Para os operadores de helicópteros, a ampliação trará ganhos na previsibilidade e gestão do tráfego, com maior disponibilidade de informações de vigilância nos corredores entre continente e plataformas. O aumento da consciência situacional reduz conflitos, melhora o planejamento e amplia a segurança em ambientes de alta densidade e meteorologia variável.
Além do ganho operacional, o projeto estimula a base industrial de defesa e o domínio tecnológico nacional. O uso do TLE permite maior aderência às exigências de defesa, inovação e segurança, e assegura o atendimento às necessidades do SISCEAB.
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