A participação de um caça indiano Tejas no Dubai Air Show nesta sexta-feira, 21 de novembro, foi programada como uma ação para ampliar as chances de o jato da Hindustan Aeronautics Limited (HAL) conquistar o mercado internacional. Porém, a aeronave sofreu um acidente durante a apresentação, por volta das 14h10 (horário local). O piloto faleceu no local.
O voo ocorria sobre uma área desabitada próxima ao aeroporto Al Maktoum International Airport, sob olhares do público. Apesar da bola de fogo e da fumaça chamar a atenção, não há relatos de feridos em solo. As investigações já foram iniciadas.
É o segundo acidente com o modelo em pouco mais de um ano. Em 12 de março de 2024, um Tejas caiu em Rajasthan. O piloto, naquela ocasião, ejetou com sucesso.
Planos de vendas
A Índia aposta no seu caça nacional, o Tejas, como um dos principais equipamentos para a renovação da sua frota e, eventualmente, para exportação. Para isso, a HAL vai elevar a sua capacidade de produção do jato das atuais 16 unidades anuais para 24 em 2026 e 30 a partir de 2030.
Ainda que sem exportações, já está garantida a venda de 83 Tejas Mk1A para a própria força aérea da Índia, sendo 73 monoplaces e dez biplaces. Um contrato adicional para mais 97 aeronaves está em vias de ser assinado, elevando o total para 180. A ideia é de ter três esquadrões operacionais já em 2026 – cada um deles com 16 a 18 aeronaves. Além de substituir as versões iniciais do próprio Tejas, o novo Mk1A vai tomar o espaço antes ocupado pelos MiG-21 Fishbed.
A versão Mk1A do Tejas é equipada com o radar AESA Uttam e sistemas de guerra eletrônica melhorados. Mantém-se a velocidade máxima de Mach 1.6, alcance de 1.850 km e carga bélica máxima de 5.300 kg, sendo usado um motor norte-americano General Electric F404.











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