Dois caças F-35A Lightning II da Koninklijke Luchtmacht, a Real Força Aérea dos Países Baixos, foram usados nesta quarta-feira, 10 de setembro, para abater drones russos que invadiram o espaço aéreo da Polônia. A informação foi divulgada tanto por autoridades polonesas quanto pelo comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Não foi confirmado o número de drones de origem russa que invadiram o território polonês, sempre sendo citado que era um “grande número”. Fontes ligadas à Ucrânia relatam que foram lançados à noite 42 mísseis de cruzeiro e 415 drones no ataque russo, dos quais oito teriam cruzado a fronteira com a Polônia.
A OTAN preferiu mostrar a integração de forças: além dos caças neerlandeses, um reabastecedor A330MRTT operado pela própria Aliança, em um pool internacional de tripulantes, permaneceu em órbita, junto a um avião Saab 340 AEW&C da Polônia, que também empregou um par de caças F-16. A antiaérea também foi ativada.
Os Países Baixos, também chamados de Holanda, são um dos operadores que mais avançaram até o momento na operação do F-35. Pilotos do país iniciaram o treinamento em 2012 e receberam a primeira unidade em 2019. Hoje, há pelo menos 40 unidades em serviço.
Há informações em redes sociais de que caças F-35 dos Estados Unidos, Itália e Dinamarca já foram levados à Polônia para reforçar a defesa aérea no local. Desde 1º setembro, os Países Baixos têm caças F-35A deslocados na Polônia.
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