A 国人民解放军空军, nome oficial da Força Aérea do Exército de Libertação Popular, na prática, a Força Aérea da China, reduziu a sua frota de aeronaves, mas ampliou as suas capacidades. É o que mostra um estudo de Lauren Edson e Phillip C. Saunders publicado pela National Defense University.
De acordo com os pesquisadores, em 2007, a superpotência asiática tinha 2.700 aeronaves de combate, contra 2.284 em 2025. A diferença é que, 18 anos atrás, havia mais de mil jatos de segunda geração em serviço (J-6/MiG-19, J-7/MiG-21, Q-5, J-8), com os de terceira geração (J-10 e Su-27) em segundo lugar e só 73 Su-30MKK representando a quarta geração.
Agora, em 2025, o cenário é outro. Os jatos antigos fora quase todos retirados de serviço e já são mais de mil caças de quarta geração em serviço, menos de 500 da terceira geração e um número crescente de vetores de quinta geração, representados, possivelmente, por mais de 230 J-20 em serviço.
O estudo aponta ainda mudança no efetivo de militares. Enquanto em 2007 eram cerca de 400 mil com os uniformes da força aérea, agora são cerca de 403 mil. Porém, neste processo, no início da década passada esse número caiu para cerca de 330 mil. Isso indica uma forte tendência de renovação de recursos humanos.
Por fim, voltando às aeronaves, é notável o nível de nacionalização. Em 2007, cerca de 92% da frota de aeronaves de combate (caças, jatos de ataque, caças multifuncionais e bombardeiros) era fabricado na China. Em 2025, com a adoção de aeronaves mais capazes, o índice se manteve elevado e até subiu: agora está em 93%.
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