Em meio a cuidados com a pandemia de Covid-19, a 15ª edição do International Defense Exhibition and Conference (IDEX) aconteceu nesta semana em Abu Dhabi, nos Emirados Unidos. Dentre os 900 expositores de 59 países, destacou-se a forte presença da China.
“Armas chinesas devem ganhar uma participação cada vez maior no mercado do Oriente Médio”, disse ao jornal chinês Global Times o analista militar Wei Dongxu. Segundo ele, as principais vantagens oferecidas são a adaptabilidade e a falta de condicionantes políticas.
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Durante a IDEX, destacou-se o jato leve de treinamento Hongdu JL-10, internacionalmente conhecido como L-15 Falcon. Com desempenho supersônico (Mach 1.4) e opções de armamentos, o avião foi desenvolvido para atuar como treinador avançado ou, se for o caso, como uma opção de baixo custo para países que buscam uma solução barata para a aviação de caça.
Também têm destaque na exposição chinesa o drone Wing Loong II, criado para missões de reconhecimento e ataque. Em serviço com as forças armadas chinesas desde 2017, tem autonomia de 32 horas e capacidade de levar mísseis ar-solo.