Com acesso ao Mar Negro e a poucas centenas de quilômetros da Ucrânia e da Rússia, a Bulgária faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desde 2004 e sofria críticas pela lenta modernização das suas forças armadas. Isso mudou neste mês, com a chegada do primeiro F-16D Block 70.
Trata-se da versão mais moderna do caça norte-americano, hoje em uso apenas pela por Bahrein, Eslováquia e Grécia – além de encomendas para Taiwan, Jordânia e Marrocos. As aeronaves contam com radares AN/APG-83 AESA e uma série de inovações tecnológicas.
Ainda este ano, a Lockheed Martin vai entregar outros sete F-16 para a Bulgária (seis F-16C e um F-16D). O contrato havia sido assinado em 2019. Outros oito caças do tipo foram adquiridos em 2022, com expectativa de entregas a partir de 2026.
Atraso
A Bulgária pretendia começar a operar seus caças F-16V Block 70/72 a partir de novembro de 2022. A maior inquietação dos búlgaros é porque a ideia inicial seria ter 16 caças plenamente operacionais em 2027, mas a empresa Lockheed Marti garantiu que isso ocorreria no começo de 2025. Essa previsão acabou se mostrando muito otimista.
Na prática, a Bulgária precisar manter seus MiG-29 adquiridos na época da União Soviética em serviço por mais tempo. É uma má notícia para o país que nos últimos anos tomou posição clara contra os interesses da Rússia na região.
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