Será cancelado o plano da Coreia do Sul de contar com um navio de 30 mil toneladas de deslocamento, sendo capaz de operar até 20 caças F-35B Lightning II, versão de decolagem curta e pouso vertical. O Comitê de Defesa Nacional decidiu adotar um novo conceito de navio aeródromo, com preferência para uso de drones.
A decisão se baseou tanto na avaliação dos custos quanto em ensinamentos obtidos com conflitos recentes. A Coreia do Sul entende ser mais vantajoso levar a bordo drones de combate, munições guiadas e drones de reconhecimento. Helicópteros de apoio e de ataque também são considerados.
A expectativa é a de que a troca dos F-35B por drones deve representar uma economia de quase um bilhão de dólares. O cálculo leva em consideração ainda haver ampliação do investimento em tecnologias disruptivas para as aeronaves não tripuladas.
A futura nau-capitânia da Coreia do Sul também poderá cumprir missões de desembarque anfíbio, apoio humanitário, transporte e projeção de força. Já a frota de F-35A Lightning II, versão para uso a partir de bases no continente, continua com a compra de 40 unidades confirmadas, com previsão de início das entregas para 2027.
O custo está sendo o principal fator, em várias aquisições. Os EUA, diga-se Trump , não tem ajudado muito.