Militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira atuaram juntos para inutilizar uma pista de pouso clandestina localizada na Terra Indígena Yanomami, próximo à fronteira com a Venezuela. A suspeita é que se tratava de uma infraestrutura logística de garimpos ilegais.
Após a neutralização de estruturas de apoio instaladas nas proximidades, a pista foi interditada com o emprego de explosivos. Foi utilizado um volume de carga explosiva cinco vezes superior ao aplicado em operações anteriores, com o objetivo de dificultar qualquer tentativa de reparo por parte dos garimpeiros.

O deslocamento das tropas e dos materiais empregados foi realizado com o apoio das aeronaves H-60 Black Hawk, da Força Aérea Brasileira, e UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil. No local do objetivo, a tropa realizou a infiltração por meio da técnica de descida de corda vertical, permitindo o desembarque ágil sem a necessidade de pouso da aeronave.
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na terra indígena.
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