A Índia aposta no seu caça nacional, o Tejas, como um dos principais equipamentos para a renovação da sua frota e, eventualmente, para exportação. Para isso, a Hindustan Aeronautics Limited (HAL) vai elevar a sua capacidade de produção do jato das atuais 16 unidades anuais para 24 em 2026 e 30 a partir de 2030.
Ainda que sem exportações, já está garantida a venda de 83 Tejas Mk1A para a própria força aérea da Índia, sendo 73 monoplaces e dez biplaces. Um contrato adicional para mais 97 aeronaves está em vias de ser assinado, elevando o total para 180.
A ideia é de ter três esquadrões operacionais já em 2026 – cada um deles com 16 a 18 aeronaves. Além de substituir as versões iniciais do próprio Tejas, o novo Mk1A vai tomar o espaço antes ocupado pelos MiG-21 Fishbed, dos quais as 36 últimas unidades ainda estão em serviço e se aproximam da aposentadoria.

A versão Mk1A do Tejas é equipada com o radar AESA Uttam e sistemas de guerra eletrônica melhorados. Mantém-se a velocidade máxima de Mach 1.6, alcance de 1.850 km e carga bélica máxima de 5.300 kg, sendo usado um motor norte-americano General Electric F404.
Os indianos pediram modificações no motor, ficando designados F404-GE-IN20. O empuxo máximo fica na ordem de 8.500 kg, com pós-combustão. Inclui ainda um sistema eletrônico de controle FADEC e um compressor de dimensões aumentadas.
O jato é visto como um concorrente do paquistanês JF-17 Thunder e do sul-coreano FA-50 no mercado de caças novos de baixo custo, que também enfrentam a oferta de modelos usados, como os Gripen, Eurofighter, F-16 e Rafale de gerações iniciais.
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