O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil (MB) lançará a Escola de Drones do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) em 2026. A ideia inicial é oferecer cursos para veículos remotamente pilotados tipos 0 e 1, ou seja, de pequeno porte e de operação realizada por quem não é aviador. A expectativa é que as primeiras turmas sejam exclusivas da força naval, podendo haver ampliações no futuro.
Em dezembro, a Marinha ativou Esquadrão de Drones Táticos de Esclarecimento e Ataque no Batalhão de Combate Aéreo. Vinculada ao Corpo de Fuzileiros Navais, a unidade está baseada no Complexo Naval da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo é realizar missões como esclarecer o terreno, monitorar movimentos hostis e, quando necessário, atacar. Também será possível realizar tarefas em cenários de crise humanitária, como localizar pessoas, avaliar danos e orientar ações de resgate.
Para 2026, a Marinha do Brasil também planeja a criação da Unidade Fabril Expedicionária (UFEx), do Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN), capaz de fabricar componentes em campanha, prestando apoio industrial diretamente no campo de batalha.
A Marinha conta ainda com o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1), ativado para operar os drones RQ-1 ScanEagle, focados em missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) a partir de navios e terra. Ativada em 2022, esta unidade utiliza uma aeronave de maior porte, com envergadura de 3,1 metros, comprimento de 1,67 m e peso máximo de decolagem de 23,4 kg. O ScanEagle pode permanecer em voo por até 15 horas e atingir uma altitude de 19.500 pés (5.943 metros). A velocidade de cruzeiro da aeronave é de cerca de 110 km/h.
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