As mulheres agora poderão desempenhar todas as funções nas forças armadas britânicas, incluindo infantaria. O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa, Gavin Williamson.
O Reino, que tem uma Rainha e uma Primeira-Ministra à frente, irá permitir que as mulheres que estejam em serviço ativo possam pedir transferência para as armas de infantaria.
Mulheres civis também poderão se candidatar a vagas para a infantaria das forças armadas britânicas, com a primeira turma sendo prevista para ser aceita em abril de 2019. As mulheres também poderão ingressar no centro de treinamento Royal Marines Commando.
As mulheres trabalham nas forças armadas britânicas há mais de 100 anos, mas só agora poderão desempenhar todos os tipos de funções.
Brasil
No Brasil, tanto Marinha quanto Exército e Força Aérea têm um contingente crescente de mulheres nas suas fileiras.
Em 1980, a Marinha foi a pioneira a receber militares de carreira, e em 2012 teve a primeira oficial-general mulher do Brasil, a Contra-Almirante médica Dalva Mendes.
Nos anos 80 e 90, a Força Aérea e o Exército passaram a receber mulheres, porém sempre em funções de apoio.
Em 2003, a Força Aérea recebeu pela primeira vez mulheres na Academia da Força Aérea para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores. As mais antigas estão atualmente no posto de Capitão, chegando brevemente à Major. Elas serão as primeiras mulheres brasileiras a terem condições de alcançarem o mais alto posto das forças armadas e até de se tornarem Comandantes da Força Aérea.
Na última década, Marinha e Exército também admitiram mulheres na Escola Naval e na Academia Militar das Agulhas Negras.
Porém, nas três forças ainda há limites. Na Força Aérea, elas não podem fazem o curso de oficiais de infantaria nem ingressarem em algumas especialidades do curso de formação de sargentos. Já no Exército, a AMAN ainda não tem mulheres nos cursos de infantaria, cavalaria e artilharia.
