AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Países europeus assumem defesa do flanco leste da OTAN

Caças Eurofighter da Alemanha. Foto: Bundeswehr-Christian Timmig

A ideia defendida por Donald Trump de que os países europeus devem ser capazes de assumir a própria defesa tomou fôlego na operação Eastern Sentry, lançada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Apenas forças aéreas do velho continente ficaram incumbidas de reforçar as atividades de defesa aérea na fronteira leste da aliança militar, após drones russos invadirem o espaço aéreo da Polônia.

Três Rafale da França, dois F-16 da Dinamarca e quatro Eurofighter Typhoon da Alemanha foram deslocados para países da região, mais notadamente a Polônia. A presença militar norte-americana continua, porém, não houve reforços frente aos efetivos anteriormente disponíveis. Caças F-35 da Dinamarca já estavam na Polônia desde 1º de setembro, inclusive participando da destruição de drones russos. Um jato AWACS operado por um pool de países da OTAN também apoiou a missão.

Um Boeing P-8 Poseidon da Royal Air Force, do Reino Unido, também já esteve na área. Apesar de inicialmente criado para missões de patrulha marítima, o modelo é capaz de coletar informações eletromagnéticas sobre atividades militares hostis. Voando a partir da própria base, no Reino Unido, a aeronave percorreu toda a fronteira da Polônia, com destaque para a área do exclave russo de Kaliningrado.

E há as forças da própria Polônia, com seus caças F-16C/D e FA-50GP.

F-16C Fighting Falcon da Polônia durante a Red Flag-Alaska 12-2. Foto: Michael R. Holzworth

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