ESPAÇO

ADS-B já é obrigatório na Bacia de Campos

DECEA pretende garantir mais segurança nas operações off-shore

Os voos de helicópteros na Bacia de Campos estão mais seguros. Desde o dia 8, só podem voar na região aeronaves equipadas com a tecnologia ADS-B Automatic Dependent Surveillance – Broadcast (em português, Vigilância Aérea Dependente Automática por Radiodifusão).

Com essa tecnologia, o sistema de controle de tráfego aéreo consegue monitorar uma série de informações dos voos: identificação, altitude, velocidade, direção, localização. Tudo em tempo real, mesmo com as aernaves voando a baixa altura.

Responsável por mais de 80% da extração de petróleo no País, a Bacia de Campos registra cerca de 120 voos diários de helicópteros em grandes distâncias sobre o mar, em geral entre o continente e plataformas de petróleo. O objetivo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) com a obrigatória do sistema ADS-B é ampliar a segurança.

“O recurso propicia melhorias determinantes para a vigilância aérea e fornece mais informações sobre os voos do que o radar. De menor custo de aquisição e manutenção, é especialmente eficaz em áreas onde a cobertura radar é limitada ou inexistente”, ressalta o Capitão Sergio Kebach Martins, Especialista em Controle de Tráfego Aéreo.

O DECEA implantou seis estações receptoras de sinais ADS-B. Quatro no mar, instaladas sobre plataformas marítimas, e duas em terra firme. Elas estão integradas ao SAGITARIO (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Operacional).

O alcance da frequência de comunicação do Controle de Aproximação Macaé (APP-ME) também será estendido. Com a absorção das áreas até então utilizadas por rádios de comunicação descentralizadas, o Serviço de Informação de Voo (FIS – Flight Information Service) do APP agora se estenderá aos setores de Albacora, Marlim e Enchova. Abrangerão todos os oito setores da Área de Controle Terminal de Macaé (TMA-ME).

Além da extensão do alcance da vigilância aérea (Radar e ADS-B) e do Serviço de Informação de Voo (comunicações VHF), a reestruturação da TMA-ME também propiciará, por conseguinte, um série de benefícios. Entre eles, o aumento da consciência situacional dos pilotos, da regularidade das operações aéreas e da acessibilidade às plataformas. Sem mencionar o aprimoramento das informações meteorológicas com a disponibilização de oito novas Estações Meteorológicas de Superfície Automática (EMS-A).

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