Uma das áreas mais criticadas do Aeroporto de Congonhas, a sala de embarque remoto, no piso térreo, acaba de ser ampliada. A Aera, administradora do local, inaugurou nesta semana a expansão do espaço, de 1,4 mil m² para 3,3 mil m². Atualmente, a sala de embarque remoto recebe, em média, 15 mil passageiros por dia, o que equivale a cerca de 45% de todos os embarques realizados no Aeroporto de Congonhas.
O principal alívio é que a quantidade de portões de embarque e o volume de passageiros atendidos no local permaneçam os mesmos, mas o maior espaçamento entre os acessos garantirá melhor circulação, ambientes mais amplos para aguardar os voos e um leque maior de opções comerciais. O total de assentos aumentará de 213 para 339, e o número de lojas e opções gastronômicas subirá de duas para 11.
Este é apenas um paliativo e sequer estava previsto no contrato de concessão. Até junho de 2028, a Aena deve inaugurar novo terminal de passageiros do Aeroporto de Congonhas. Com a ampliação das atuais 12 para 19 pontes de embarque (fingers), mais de 70% dos usuários utilizarão as pontes. O embarque remoto passará a ser realizado no hangar tombado pelo Patrimônio Histórico, que será totalmente restaurado.
As mudanças fazem parte do projeto de R$ 2,4 bilhões para a transformação do Aeroporto de Congonhas nos próximos três anos.
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