Conhecida por fazer a ligação aérea entre cidades onde o agronegócio é a principal força econômica, a Asta Linhas Aéreas anunciou um novo braço de operações, a Asta Cargo. Uma das principais novidades é que além do Mato Grosso a companhia passará a atender demandas em outras localidades.
“Buscamos especialmente parcerias com players do setor de logística, para que seja feito o sincronismo operacional para os modais de transporte. O momento pede essa sintonia, unir forças e seguir em frente”, explica Moisés de Lima Paes, gerente geral contratado para estruturar a Asta Cargo.
“A proposta é reconstruir o departamento de cargas em uma nova realidade. Com as mudanças trazidas pela pandemia, como a redução de passageiros nos voos e o aumento de compras pela internet, vemos um nicho de mercado muito promissor, afinal, são poucas companhias envolvidas nesta demanda. Se fizermos um comparativo com o mesmo período do ano passado, o volume das operações praticamente dobrou. Estamos no caminho certo”, ressalta Paes.
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Operar com cargas, na realidade, será um retorno às origens. “Nossa história começou há 25 anos, fundamentada no transporte de cargas, especificamente malotes. Em 2018, passamos a nos dedicar exclusivamente ao transporte de passageiros, incluindo fretamento, com voos regionais partindo da capital Cuiabá para o interior de Mato Grosso, atendendo profissionais do agronegócio, moradores e turistas adeptos da pesca, que é muito forte na região. Mas, assim como muitas empresas precisaram se reinventar este ano, também passamos por este processo e encontramos na origem a solução para os desafios que estávamos enfrentando”, disse o CEO da Asta, Adalberto Bogsan.