O governo da Argentina autorizou o primeiro pagamento para a compra de três P-3C e um P-3N usados da Noruega. Isso permitirá o recebimento da primeira aeronave em 2024 e as demais ao longo de 2025. A compra dos P-3 havia sido assinada em outubro do ano passado e o contrato agora passa a valer com o primeiro pagamento.
Já no caso da amplamente anunciada compra de 24 caças F-16 usados da Dinamarca, o cronograma está um pouco atrás: uma Carta de Intenções foi assinada em 26 de março, mas ainda não houve o pagamento inicial. A expectativa é de que o contrato seja efetivado em 15 de abril.
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Caso a Argentina inicie o pagamento dos caças este ano, o planejamento é de receber uma célula desmontada para treinamento ainda em 2024. Em 2025, seriam entregues dois F-16A e quatro F-16B. A entrega seria completada em 2028, tudo dependendo do cronograma de pagamentos. O valor total deve alcançar US$ 650 milhões se todas as opções forem exercidas, como o pacote de armamentos.
No caso dos P-3, foi confirmado que as aeronaves chegarão com seus radares de busca operacionais. Não houve detalhamento sobre os sistemas de guerra anti submarina, sonoboias ou armamentos. O contrato é mais barato: US$ 60 milhões, o que inclui a revisão completa das aeronaves, que estão atualmente nos Estados Unidos.
A aprovação para os dois negócios ocorrerem foi dada em outubro pelos Estados Unidos, antes mesmo da vitória eleitoral do novo governo argentino. À época, a Casa Branca considerou de interesse norte-americano permitir o reequipamento da Argentina com material militar de origem norte-americana. A principal consequência foi o fim da possibilidade de o país vizinho ao Brasil receber aeronaves com os caças sino-paquistaneses JF-17 Thunder.