AVIAÇÃO COMERCIAL & PRIVADA

Azul parte para voo solo

A Azul opera jatos Embraer E190 e E195, ATR 72 e Airbus A320, A321 e A330, além de dois Boeing 737-400F para cargas Foto: Rafael Luiz Canossa

Em pleno feriado de 1º de maio a Azul anunciou a saída da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). Fundada em 2012 e atualmente composta por Gol, Latam e Avianca, a Abear atua no diálogo entre as companhias aéreas, com outras empresas, sindicatos e associações de trabalhadores, com consumidores e com o poder público.

“A companhia, que é uma das fundadoras da associação, reconhece as importantes contribuições da Abear ao setor nesse período, porém, entende que a partir desse momento prefere representar seus interesses de forma direta”, afirma o comunicado da Azul distribuído à imprensa.

A Abear atua, por exemplo, nas negociações para redução de impostos no setor aéreo. Também teve participação determinante na mudança de legislação sobre bagagens. Tem ainda programas para formação de profissionais do setor.

A decisão da Azul acontece no momento em que a empresa disputa com as concorrentes o vazio deixado pela Avianca, companhia em rota de falência. Fundada em janeiro de 2008, a Azul teve crescimento rápido, tendo como destaque a fusão com a Trip, que em 2012 era a maior companhia aérea regional da América Latina.

Hoje, a Azul é a terceira maior companhia aérea brasileira em número de passageiros transportados, mas é a maior companhia aérea do Brasil em números de cidades atendidas, com 821 voos diários e 110 destinos. Com uma frota operacional de 125 aeronaves e mais de 11.000 funcionários, a companhia possui 220 rotas em 31 de dezembro de 2018.

“Estamos animados com nosso futuro. Vamos seguir com nossos planos de desenvolver cada vez mais cidades, mercados e frota, estimulando o acesso ao transporte aéreo para que ainda mais brasileiros possam voar pelo Brasil e pelo mundo. Já somos um grupo com mais de 12 mil pessoas, temos o maior número de destinos e voos diários no país e temos um caminho de muito crescimento pela frente. Por isso, entendemos que nosso diálogo com a sociedade civil, autoridades, órgãos competentes e demais stakeholders deve ser feito diretamente pela companhia”, diz John Rodgerson, presidente da Azul.

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