Há exatos 60 anos, em 26 de outubro de 1962, saía da fábrica da Boeing em Wichita, no Kansas, o último bombardeiro B-52 entregue para a United States Air Force (USAF). Era o B-52 H-175-BW com número de série 61-0040. Trata-se da aeronave mais nova (ou menos velha) da encomenda total de 744 unidades.
À época, o B-52 ainda era uma novidade. O primeiro voo do protótipo ocorrera pouco mais de dez anos antes, em 15 de abril de 1952. A primeira entrega à USAF foi em 29 de junho de 1955. Ainda assim, em 1962 o B-52 já era um projeto amadurecido, com uma série de inovações desde a versão inicial. A versão H contava com motores TF33, novos aviônicos e sistemas de guerra eletrônica. Um total de 102 B-52 H foram construídos, dos quais 76 ainda estão em serviço.
Ao longo de seis décadas de uso, a frota tem passado por contínuas modernizações, porém agora a USAF planeja uma revitalização tão profunda que as aeronaves devem ter sua denominação alterada para B-52 J ou B-52 K. A principal novidade é a adoção dos motores Rolls Royce F130. Isso levará uma mudança no visual dos aviões de oito motores.
O cockpit também passará por uma revitalização, necessária para o controle de novos equipamentos, como o radar AN/APG-79, semelhante aos usados nos F-18 E/F Super Hornet. O investimento deverá superar os 11 bilhões de dólares. O foco é mantê-los em voo até, pelo menos, o ano de 2050.
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