Após 80 anos de serviço, os C-47 Dakota finalmente terão baixa com a força aérea da África do Sul. Um último esquadrão, sediado em Ysterplaat, próximo à Cidade do Cabo, ainda está equipado com oito dessas aeronaves. Tratam-se de unidades revitalizadas, inclusive com novos motores turboélices. Apesar disso, a disponibilidade atual já é quase nula.
A autoridade local destacou à imprensa que tem sido difícil obter peças de reposição no mercado. Tentativas de acordos de manutenção com empresas foram repetidamente fracassadas, por conta da falta de capacitação técnica específica e da cauda logística cada vez mais complexa.
As aeronaves foram recebidas ainda durante a Segunda Guerra Mundial e participaram de conflitos reais na Namíbia, em Angola, em embates nas fronteiras e nas tensões internas. O país acabou desenvolvendo uma forte capacidade de operação dos C-47 durante o Apartheid, quando ficou proibido de adquirir material militar moderno.
Naquela época, nos anos 80, a força aérea da África do Sul chegou a operar 50 C-47, a maior frota global daquele tempo. Houve emprego até como aeronave de patrulha marítima, contando com sensores eletro-óticos. Nos anos 90, ocorreu a remotorização, com os Pratt & Whitney PT6A-65AR.
A desativação vem em um momento crítico da força aérea da África do Sul. Reportagens publicadas pela imprensa local dão conta de que apenas 15% da frota total está em serviço. Por exemplo, apenas dois dos 26 jatos JAS-39C/D Gripen ainda voam.
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