Caças das forças aéreas de Portugal, do Reino Unido e da Suécia foram deslocados para próximo de áreas de fronteira com a Rússia, num esforço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para garantir a segurança de todos os aliados. Esses deslocamentos são previamente planejados.
No caso português, quatro caças F-16AM fora deslocados para a Base Aérea de Ämari, na Estônia. Até 31 de julho, o contingente de 95 militares será a primeira linha de defesa sobre o Mar Báltico e os países daquela área, já na fronteira com a Rússia.
A operação inclui a vigilância de aeronaves militares e civis que não cumpram os regulamentos internacionais de voo, garantindo a segurança do tráfego aéreo. Esta é a oitava participação da força portuguesa numa missão de policiamento aéreo nos Bálticos, sendo a primeira vez que a operação ocorre a partir da Estônia. No ano passado, a Força Aérea de Portugal atuou a partir de Lituânia.
Já o Reino Unido e a Suécia enviaram, respectivamente, um número não divulgado de caças Eurofighter Typhoon e Saab Gripen C para a Base Aérea de Malbork, no norte da Polônia, a menos de 100 km do exclave russo de Kaliningrado. O local já é casa de um esquadrão de caças MiG-29 em serviço com a força aérea polonesa.
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