O plano de concessões de aeroportos à administração privada está em fase de renegociações. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou no início de novembro a proposta de relicitação do Aeroporto do Galeão e de renegociação de valores com outras concessionárias.
A concessionária RIOgaleão, formada pela Infraero, com 49% de participação, e pela Changi Airport, estava à frente do aeroporto carioca desde agosto de 2014 e assim deveria permanecer ao longo de 25 anos, mas fará a devolução ao Governo Federal. A expectativa é de que seja realizado um novo leilão.
Já as concessionárias dos aeroportos de Brasília, Guarulhos, Porto Alegre e Fortaleza tiveram atendidos seus pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos. Somadas, a Inframérica, a GRU Airport e a Fraport terão alívio de 518 milhões de Reais, calculados com base nas perdas decorrentes da pandemia de covid-19.
É o caminho inverso da BH Airport, concessionária responsável pela operação do Aeroporto de Confins, que terá que pagar 421,8 milhões por conta da alteração contratual que substituiu a data limite para conclusão das obras da segunda pista de pousos e decolagens.
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