AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Congressistas dos EUA criticam caça F-35

Foto: Beaux Hebert

“Eu vou respirar fundo e tentar conter minha raiva sobre o que está acontecendo aqui”. Essa foi a principal opinião sobre o programa do caça F-35 Lightning II exposta pelo deputado John Garamendi durante audiência realizada no dia 22 de abril. “O programa está além do orçamento, não entrega as capacidades propostas e as suas capacidades de de missão ainda nem começaram a atingir o esperado”

O congressista é presidente do comitê de prontidão das Forças Armadas da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, algo equivalente à Comissão de Defesa do Câmara dos Deputados brasileira. Ele lembrou que o programa é o mais caro da história do Departamento de Defesa.

“Não temos recursos ilimitados e buscamos como financiar esse programa”, completou o deputado Donald Norcross, do Subcommittee on Tactical Air and Land Forces. “Dadas as preocupações gerais do programa, eu não apoiaria qualquer pedido além do que está no orçamento deste ano”, explicou.

A principal crítica dos deputados vai para os motores F135, que podem afastar 43% da frota até 2030. Também houve críticas ao custo de 36 mil dólares por hora de voo. E, ao mesmo mesmo tempo, de acordo com relatório do Government Accountability Office (GAO), o F-35A atingiu em 2020 cerca de 54% das metas operacionais, abaixo do objetivo de atingir 72%.

“Parece que a solução da indústria para esses problemas é pedir para os contribuintes pagarem. Mas isso não vai acontece. Os tempos fáceis do passado acabaram”, afirmou o deputado Garamendi. “Este problema precisa ser resolvido e vai ser resolvido com o trabalho dessa comissão neste ano”.

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Redação

Comentário

  • O lobby foi imenso e só depois de pronto viram suas falhas, como a pintura stealth que se desfaz no caso do caça voar muito tempo acima da velocidade do som e o canhão do caça, ao atirar, atingiu a a fuselagem do próprio avião.
    Apesar disso, pelas várias aquisições já feitas, a Lockheed terá muito orçamento para tentar sanar esses entraves e até, acabar com as criticas de que o voo VTOL não é tão seguro como nos antigos Harrier britânicos e a versão da Mc Donnel Douglas, hoje Boeing.

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