Dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, apenas nove ainda não adotaram drones como parte das suas frotas aéreas de segurança pública. O dado é do estudo “Segurança Pública na era do Big Data: mapeamento e diagnóstico da implementação de novas tecnologias no combate à criminalidade”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas.
Santa Catarina, Amapá, Roraima, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Sergipe são, conforme o estudo, os estados que ainda não haviam adotado a tecnologia até 31 de maio do ano passado. As aeronaves remotamente pilotadas são utilizadas nas demais unidades da federação em diversas missões, do monitoramento de incêndios florestais ao combate à criminalidade.
O levantamento indica que, logo após os drones, a ferramenta tecnológica com maior presença no país é a OCR (reconhecimento óptico de caracteres), adotada em 44% das unidades da federação e muito usadas na leitura eletrônica de placas de carro, por exemplo. O reconhecimento facial está presente em 33% dos aparatos de segurança, seguido das câmeras nos uniformes dos policiais, que já são usadas em 22% das forças de segurança. Já o policiamento preditivo é a aplicação de modelagem por computadores a dados criminais passados, de modo a predizer atividade criminal futura, utilizado em 7% dos estados.