As disputadas águas entre China, Coreias, Filipinas, Japão e Taiwan podem a partir de agora contar com um novo vetor de inteligência: a US Navy levou para a ilha de Guam dois MQ-4C Triton. Ainda em fase de avaliação operacional, as aeronaves remotamente pilotadas foram desenvolvidas para operações de vigilância e coleta de dados, complementando a frota de patrulheiros P-8A Poseidon.
Baseado no RQ-4 Global Hawk, o MQ-4C Triton tem uma envergadura de 39,9 metros para permitir uma autonomia superior a 30 horas, sendo possível um alcance de 15.200 km. Voando a 17 mil metros, acima do nível de voo convencional para aeronaves comerciais, um MQ-4C pode utilizar seu radar AESA para cobrir 7 milhões de km² de mar, terra ou costa em apenas 24 horas. Para se ter uma ideia, o Brasil tem um território de 8,5 milhões de km².

O radar, por outro lado, pode ser utilizado em modo de alta definição para captar imagens detalhadas de alvos específicos. Há ainda um sensor eletro-ótico semelhante ao utilizado em outras aeronaves sem piloto e um suíte para reconhecimento eletrônico semelhante à utilizada pelo avião de vigilância EP-3.
A expectativa da US Navy é que a avaliação das operações em Guam seja um espécie de teste final dos MQ-4C. Até o momento, 68 aeronaves foram encomendadas. A expectativa é de se atingir a capacidade operacional plena em 2023.

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