A nova versão do F-15 Eagle, chamada de F-15EX Eagle II, deveria ser só uma forma de manter o jato fabricado pela Boeing no mercado. Porém, os Estados Unidos parecem ter gostado do resultado e já planejam ter um número de encomendas que vai além daquelas inicialmente feitas apenas para fazer o projeto decolar.
O orçamento de 2026 do Departamento de Defesa prevê mais US$ 3 bilhões para o modelo, o suficiente para mais 21 aeronaves. A ideia agora é ampliar a frota final de 98 para 129 aeronaves. O próprio presidente Donald Trump informou que mais esquadrões contarão com o jato. É possível ainda que cada um tenha um reforço, passando de 18 para 21 jatos.

Entre os avanços da versão estão a capacidade de lançar até 22 mísseis ar-ar em um único voo e/ou uma série de armamentos ar-superfície, além do Eagle Passive Active Warning Survivability System (EPAWSS), um conjunto de oluções integradas de alerta radar, geolocalização, alerta situacional e autoproteção. O cockpit com um wide area display mostra a evolução.
Destaque ainda para o radar Raytheon AN/APG-82(V)1, o sistema IRST AN/ASG-34(V)1 e o sistema de designação de alvos AN/AAQ-33 Sniper XR. Também há uma nova geração de motores, os General Electric F110-GE-129.
A Boeing promete ainda que a nova célula é capaz de suportar até 20 mil horas de voo. A expectativa é a de que os jatos permaneçam em serviço por décadas.

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