AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

EUA usam avião espião da Guerra Fria para monitorar fronteira com o México

Lockheed U-2S Dragon Lady. Foto: Ronnie Macdonald

Conhecido pelas missões ao longo da Guerra Fria, quando o Pentágono fazia de tudo para monitorar áreas de interesse na antiga União Soviética, o avião-espião U-2 está agora com uma missão bem próximo das bases aéreas norte-americanas: monitorar a fronteira com o México. A presença do jato destaca o grau de prioridade para a missão dado pela Casa Branca.

Assim como fazia sobre a União Soviética, o U-2 voa a cerca de 70 mil pés, mais de 21 mil metros, para coletar imagens em alta resolução e sinais eletrônicos de interesse. Ainda que derivado do projeto original, dos anos 50, os atuais U-2 foram fabricados nos anos 80. Pelo menos 24 unidades continuam em serviço a partir da Base Aérea de Beale, na Califórnia. Deslocamentos para outras partes do Globo são comuns.

Na missão na fronteira com o México, os U-2 não estão sozinhos. O Pentágono também mobilizou patrulheiros marítimos Boeing P-8 Poseidon e aviões de inteligência eletrônica RC-135 Rivet Joint, além de aeronaves remotamente pilotadas. A expectativa é a de que os militares possam passar para as autoridades de fronteira tanto imagens quanto sinais de rádios e de celulares que possam indicar tentativas de imigração ilegal.

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Humberto Leite

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