A situação na fronteira Índia-Paquistão está pior. Um caça F-16 paquistanês abateu nesta noite um MiG-21 indiano. O piloto conseguiu se ejetar, mas teria sido capturado. O Ministério de Informações do Paquistão chegou a divulgação uma imagem de um militar vendado, que teria sido identificado como o Wing-Commander Abhinandan, mas logo depois os posts em redes sociais foram excluídos.
O porta-voz Paquistanês, Major-General Asif Ghafoor disse que o país “engajou” seis alvos no território indiano e que essa seria a única resposta possível depois do ataque indiano da noite anterior. O representante afirmou que o país não deseja ir à guerra, mas afirmou que, na realidade, dois caças indianos teriam sido abatidos dentro do espaço aéreo paquistanês, mas um deles teria conseguido cruzar a fronteira antes de cair. Essa seria a explicação para haver imagens de destroços de apenas um jato.
O Ministro das Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj, disse que seu governo deve atuar com de maneira responsável e contida. Há informações de que um MiG-21 ou Su-30 da Índia teria abatido um F-16 paquistanês, mas como o caça caiu no Paquistão não há imagens dos destroços. Há também relatos de combates terrestres na fronteira. Um helicóptero Mi-17 indiano caiu a mais de 190 km da zona de conflito, possivelmente por conta de danos causados por um míssil antiaéreo.
A tensão entre os dois países já afeta o tráfego aéreo civil. O Paquistão fechou todo o seu espaço aéreo e a Índia fechou nove aeroportos na região norte. Estados Unidos, China e União Europeia já se manifestaram, clamando por contenção da tensão.
Índia e Paquistão já foram a guerra em 1965 e 1971, além de terem se enfrentado na região de fronteira. Ambos os países possuem armas nucleares. Os dois países, que eram um só até 1947, até hoje não entraram em acordo sobre os limites da Caxemira, onde vêm ocorrendo os embates.