Luca, Charlie, Kai e o bebê Nathan não viviam em boas condições. Os leões foram encontrados em uma jaula de concreto e aço, com apenas 35 metros quadrados, sem luz solar direta, sem ar puro e muito longe de qualquer cenário que lembrasse minimamente seu habitat natural. Finalmente, graças ao trabalho da ONG Lawrence Anthony e da empresa Turkish Cargo, os animais puderam fazer um voo de quase 9 mil quilômetros entre a Ucrânia, onde ficava o cativeiro, e a África do Sul, onde ganharam a liberdade no Kragga Kamma Natural Park, uma área de proteção com 14 mil metros quadrados.
O voo aconteceu em novembro e foi possível porque a companhia aérea turca ratificou em novembro a Declaração do Palácio de Buckingham do United for Wildlife (UFW). O foco do acordo é impedir o comércio ilegal de animais selvagens e aumentar a consciência industrial sobre o tema.
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No caso do voo da família de leões, todo o planejamento do traslado aconteceu de acordo com os padrões da IATA LAR (IATA Live Animals Regulations), grupo ligado à International Air Transport Association (IATA). Foi necessário que cada animal fosse acomodado em um conteiner especial, onde inclusive receberam alimentação durante o voo. Membros da ONG de defesa de animais e veterinários acompanharam o traslado.
Atualmente com uma frota de dez A330-200F, cinco Boeing 777F, quatro Boeing 777F, três Airbus A310F e um A300F, a Turkish Cargo opera serviços de carga desde o ano 2000, sendo ligada à Turkish Airlines, companhia aérea com 338 aeronaves e presença em mais de 300 destinos em todo o mundo.
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