Os incêndios florestais que devastam a Califórnia poderiam ser piores se não fosse a intensa utilização de aeronaves de combate ao fogo. Somente o California Department of Forestry and Fire Protection (Cal Fire), um departamento estadual criado para esse tipo de ocorrência, tem seis aviões e 31 helicópteros engajados na missão.
Aeronaves de outros estados e das Forças Armadas, além de um contingente do Canadá, também estão engajados. A experiência da missão realizada nos Estados Unidos é um exemplo do que poderia ocorrer no Brasil no período de queimadas por aqui, em geral, no início do segundo semestre de cada ano.
Integração
O Canadá já anunciou o envio de aviões CL-415T e Q400, além de helicópteros AS365N2 Dauphin, todos com capacidade de atuar no período noturno. Essas aeronaves chegam na segunda-feira, complementando a força de CL-415 de combate a incêndio e de helicópteros de transporte de brigadistas CH-47 Chinook, já deslocados para o país vizinho.
Já a Guarda Aérea Nacional da Califórnia mobilizou dez helicópteros e dois aviões C-130 Hercules equipados com sistemas de combate a incêndios florestais. Por fim, a US Navy enviou dez helicópteros tanto para tarefas de combate a incêndios quanto para transporte de brigadistas. O Departamento de Defesa anunciou que mais meios aéreos podem ser enviados, conforme necessidades e capacidade de comando e controle.
Neste aspecto, a Cal Fire é referência. O Departamento utiliza aviões OV-10 Bronco e PC-12 para sobrevoar as áreas afetadas e definir ações tanto de outras aeronaves quanto das equipes em terra. Já o lançamento de líquidos contra o fogo é realizado por aeronaves maiores, como S-2T, DC-10, MD-87, BAe 146 e C-130 Hercules. Já não estão mais em serviço os Boeing 747, além de helicópteros Bell UH-1H.
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