AVIAÇÃO MILITAR & DEFESA

Novo míssil ar-ar do Brasil completa testes de voo

Concepção artística de um A-Darter lançado de um Gripen

Futuro míssil ar-ar de curto alcance da Força Aérea Brasileira, o A-Darter teve seus testes de voo concluídos. Foram quatro disparos reais, todos com a destruição bem sucedida do alvo aéreo Skua.

Classificado como de quinta geração, o míssil provou ser capaz de atingir alvos localizados até atrás da aeronave lançadora, quando para atingir seu alvo faz uma curva de 180° graus. Para isso tem uma cabeça de busca sensível, interação com uma mira montada no capacete e capacidade de fazer manobras bruscas, chegando a sofrer forças equivalentes 100 vezes a força da gravidade (100g). Aviões de caça mais modernos não passam dos 9g.

Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o A-Darter se destaca pela ausência das pequenas asas usadas para as manobras. No lugar delas, o modelo tem capacidade de direcionar o empuxo do seu motor-foguete. O alcance fica entre 8 e 12 km.

Segundo a Força Aérea Brasileira, o A-Darter tem guiagem no espectro infra-vermelho, isto é, “enxerga” o calor dos seus alvos. E uma novidade é a capacidade de “ver” em mais de uma frequência de infravermelho e desse modo evitar ser enganado por “flares”, iscas incandescentes lançadas para confundir os mísseis.

O míssil começou a ser desenvolvido pela empresa Denel, da África do Sul, mas desde 2006 passou a contar com a parceria das brasileiras Mectron, Avibras e Optoeletrônica.

A expectativa é ver o A-Darter nas asas dos caças Gripen C da Força Aérea da África do Sul e Gripen NG da Força Aérea Brasileira.

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